Olá, tudo bem com você? Meu nome é Carla, sou professora, psicopedagoga, especialista em neurociência da aprendizagem. Hoje eu li uma matéria curiosa, cuja manchete dizia assim: pai derruba sinal de 2 cidades ao tentar bloquear a internet dos filhos. Isso aconteceu por vários dias na França, um pai para tentar impedir que os seus filhos adolescentes usarem a internet da meia-noite às 3 da manhã usou um bloqueador e paralisou a telefonia e a internet de 2 cidades. Hoje esse pai responde criminalmente com possibilidade de prisão e multa.
Por mais estranha que essa notícia possa parecer, conheci inúmeras famílias que sofrem com a questão do usou de internet, rede social e jogos online. A dependência tecnológica hoje em dia não é caracterizada como doença ou transtorno mental. Mas apesar disso é uma dor de cabeça para para inúmeras famílias é fato.
Esse quadro só se agravou com a pandemia e o isolamento social. Como educadora, eu fico me perguntando, qual foi nosso erro? Porque certamente esses adolescentes não se tornaram dependentes por conta das aulas online, ou por fazerem pesquisas acadêmicas no Google. Então onde está o erro? Eu acredito que o problema esteja no fato de não termos ensinado às crianças a lidarem com o tédio, pois na adolescência o tédio aumenta muito em decorrência da queda de neurotransmissores de dopamina e serotonina. O tédio é químico na adolescência.
Eu acredito que proibir o uso da internet não vai fazer a dependência acabar. Devemos fazer um detox de telas, buscar atividades como: leitura, pintura, exercício físico, meditação, desenho, entre tantos outros. Espero que esse texto tenha sido útil para você e até o próximo!
Se você se interessa por esse tema assista esse vídeo!
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